sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Leituras e Escritas de 2024, e pretensões para 2025.

 


Este ano foi um ano bem fraco em leituras, mas não de leituras fracas. Consegui me dedicar algum tempo a escrita e lançar um dos livros que escrevi. A primeira metade foi onde consegui mais ler. Começando pelos romances: SILÊNCIOS INFINITOS da Nikelen Witter e UM MILHÃO EM MIM do Cirilo Lemos completaram as leituras da Coleção Dragão Mecânico, que gostei de todos os livros. ENTREVISTA COM O VAMPIRO da Anne Rice eu li embalado pela a série do mesmo nome que me encantou demais esse ano. O livro foi melhor que o filme mas a atualização que a série faz melhorou o livro demais. Por fim BANHO DE SOL do Ricardo Celestino foi uma leitura muito profunda e o ótimo livro, ainda que eu goste mais do anterior. 

Foram poucos romances mas consegui equilibrar com a quantidade de livros de contos. APÓCRIFOS DO FUTURO da Romy Schinzare foi um ótimo livro de contos seguindo o mesmo estilo do Contos Reversos com a pegada de "Além da Imaginação". SOBRE FANTASMAS E OUTRAS MEMÓRIAS do Pedro Teixeira foi um dos livros de contos mais coesos que já li. Isso faz com que os contos elevem uns aos outros. O GRITO DO SOL SOBRE A CABEÇA foi um lindo presente do Brontops Baruq e já estava devendo a leitura há um bom tempo e valeu a pena.

Contos, soltos eu tentei manter a sequência de leituras de contos da Revista Mafagafo no terceiro ano. Contudo, só consegui ler dois deles. CORPO ESTAMPADO da Iris Fonseca e CABARÉ EM CHAMAS de H. PUEYO, que foram contos ótimos e ainda quero continuar a leitura em 2025 e finalmente fechar o terceiro ano da Mafagafo. Fora dessa coleção li o SANKOFA da Juliana Vicente que levou o Argos. Além do livro de vampiros da Anne Rice, li COBRA NORATO do Raul Bopp pois é um daqueles livros que estavam na escola onde trabalho e uma tentativa de entrar em contado com a poesia. Gostei bastante e quero repetir a dose em 2025.

Por fim, li algumas HQs independentes. O numero PERYC, O MERCENARIO Nº5 e O MUNDO SELVAGEM DE PERYC Nº1 é uma série que vou acompanhar para me ajudar a escrever a saga que comecei com O DEUS NA LAGOA adaptando o personagem. Mal posso esperar para lançar o segundo livro. Li também os dois primeiros números da HQ CYBERPUNKS, que seque completamente embebida dos estereótipos do subgênero e por isso mesmo divertido.

Quanto a escrita, o ano começou com a escrita do que viria a ser o livro O DEUS NA LAGOA, que foi uma vontade de escrever uma história minha para o personagem Peryc. O dono do personagem, Denílson Reis, o criou para homenagear Conan, e já publicou diversos fanzines e quadrinhos, sempre em colaboração com roteiristas e desenhistas. Como eu não sei roteirizar, tampouco desenhar, decidi fazer uma linha do tempo nova em formato de prosa. Assim, como é a forma original que Conan surgiu, na literatura pulp dos anos 1920/30, trouxe o personagem para esse formato. Buscando criar uma história com ação, monstros, uma musa e algo a mais que me viesse a cabeça e que faz parte do mundo de Peryc. Denílson gostou tanto do resultado que editou o livro que saiu em outubro de 2024. Agora para esse ano, pretendo escrever uma segunda história para o personagem.

Em 2024, escrevi um terceiro livro de uma série steampunk com fantasia (que chamam steamfantasy) que nunca lancei, mas tenho na gaveta pois quero lançar do jeito certo. Quero apresentar esses livros como uma pegada pulp também, onde temos histórias com bastante ação mas com um pano de fundo político e riqueza cultural mais densos. Os personagens vivem em um continente em guerra onde reinos, impérios e repúblicas tentam se equilibrar em uma paz frágil. Em em meio a isso, uma companhia de mercenários percorre esse cenário realizando trabalhos para sobreviver. Se tudo der certo, o primeiro livro fica pronto, e também um jogo de cartas exclusivo (tendo o livro como lore do jogo) que será vendido junto com livro.

Outro projeto é uma outra série steampunk, que tenho publicado em formato de contos. Os primeiros já saíram em anos anteriores. Crime no Mercado Público, na antologia Outros Brasis da Ficção a Vapor; a noveleta A Sombra da Rua do Arvoredo, e no ano de 2024 o conto Tenório perde sua alma, que saiu no Almanaque Gibi do Terror, e na antologia Voltas ao redor do sol (também em 2024). Já tenho um conto pronto neste universo para uma próxima publicação. A série mistura fantasia e ficção científica, se passa num Brasil onde as revoltas conseguiram enfraquecer o Império Brasileiro, gerando novos países. Nela, vamos acompanhar personagens diversos mas que juntas as histórias vão formar uma narrativa só. Quando conseguir juntar todas as histórias e dar algum encerramento ao ciclo dos personagens, pretendo lançar um livro só com elas.

Por fim, espero finalmente lançar a terceira antologia da série Outros Brasis, e encerrar a trilogia com Outros Brasis Cyberpunks, onde várias coisas já estão prontas, mas quero lançar junto com uma oficina que já está praticamente toda gravada. A antologia já era para ter saído há dois anos, mas acho que este ano vai. 

Este um resumo bem chumbrega do que passou e do que pode vir esse ano. Até.

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