[SEM SPOILERS]
Esta resenha corresponde ao segundo livro da trilogia clássica que foi publicada completa pela editora Hemus e separada pela editora Aleph. A primeira parte foi resenhada aqui e a terceira sairá no blog em breve.
Esta resenha corresponde ao segundo livro da trilogia clássica que foi publicada completa pela editora Hemus e separada pela editora Aleph. A primeira parte foi resenhada aqui e a terceira sairá no blog em breve.
"Fundação e Império", ao contrário das segundas partes das trilogias atuais, não é um ponto meramente preparatório para a conclusão de uma saga. Asimov nos entrega uma história com bastante aventura que expande o que foi iniciado no volume anterior.
A história
Fundação e Império começa, como o título já indica, com o encontro da Fundação com o decadente Império Galático. Quando um jovem e ambicioso general decide conquistar a Fundação para subir dentro das fileiras imperiais, instaurando assim mais uma das já famosas "Crises Seldon". Depois de uma passagem de tempo surge uma nova ameaça que, a princípio não foi prevista por Hari Seldon. Bayta e seu marido Torã são enviados para espionar o misterioso Mulo.
O papel do indivíduo na história e livre-arbítrio.
Asimov abre um debate sobre o papel do indivíduo na história, quando cria sua psicohistória e Hari Seldon. O indivíduo é ator ou espectador da Sociedade? É interessante como os personagens são atormentados pela fé na ciência de Seldon - "Uma crise Seldon se aproxima!" - e encontram saída em grande atos individuais de astúcia que tem como resultado reforçar a mesma fé reiniciando o ciclo de crises. Sendo a saída dessas crises atos individuais de aventureiros corajosos, as massas são previsíveis matematicamente, logo tomadas como impotentes. Desta forma o inimigo é um elemento que tolhe essa individualidade, na obra é um homem capaz de controlar as emoções, ou seja pode acabar com o livre-arbítrio do indivíduo.
Asimov abre um debate sobre o papel do indivíduo na história, quando cria sua psicohistória e Hari Seldon. O indivíduo é ator ou espectador da Sociedade? É interessante como os personagens são atormentados pela fé na ciência de Seldon - "Uma crise Seldon se aproxima!" - e encontram saída em grande atos individuais de astúcia que tem como resultado reforçar a mesma fé reiniciando o ciclo de crises. Sendo a saída dessas crises atos individuais de aventureiros corajosos, as massas são previsíveis matematicamente, logo tomadas como impotentes. Desta forma o inimigo é um elemento que tolhe essa individualidade, na obra é um homem capaz de controlar as emoções, ou seja pode acabar com o livre-arbítrio do indivíduo.
A diversão e imaginação continuam
Mantem-se as ressalvas da primeira parte, a exceção de alguns personagens que foram melhor trabalhados. O palhaço Magnífico se destaca pois é o único que se expressa realmente diferente dos demais. Infelizmente o casal Bayta e Torã são personagens bem fracos apesar de muito importantes. A trama tem menos passagens de tempo e o retorno ao planeta Trantor se destaca por ser o único ambiente até então que pareceu mudar em séculos de história contata até então. O melhor do livro é o mesmo comentado sobre a primeira parte, as viradas e surpresas na história são muito boas e as grandes revelações nos fazem repensar os detalhes que passam batidos durante a leitura.
Mantem-se as ressalvas da primeira parte, a exceção de alguns personagens que foram melhor trabalhados. O palhaço Magnífico se destaca pois é o único que se expressa realmente diferente dos demais. Infelizmente o casal Bayta e Torã são personagens bem fracos apesar de muito importantes. A trama tem menos passagens de tempo e o retorno ao planeta Trantor se destaca por ser o único ambiente até então que pareceu mudar em séculos de história contata até então. O melhor do livro é o mesmo comentado sobre a primeira parte, as viradas e surpresas na história são muito boas e as grandes revelações nos fazem repensar os detalhes que passam batidos durante a leitura.
Considerações finais
Fundação e Império, é uma sequência que expande a história e deixa um bom gancho para a sequência. Há de se pesar a imaginação de Asimov em contar histórias em comparação com certos problemas na sua literatura. Cabe ao leitor decidir o que é mais importante para si.
Sobre a edição lida para a resenha: Fundação (Trilogia) de Isaac Asimov. Trata-se da primeira edição pela Hemus, publicada numa época em que até uma trilogia não precisava de três livros publicados separadamente.
Sobre a edição lida para a resenha: Fundação (Trilogia) de Isaac Asimov. Trata-se da primeira edição pela Hemus, publicada numa época em que até uma trilogia não precisava de três livros publicados separadamente.
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