segunda-feira, 9 de maio de 2022

Resenha #234 - Alarma Galatico, Perry Rhodan 5 (Kurt Mahr)


[As resenhas do blogue não costumam ter spoilers, mas para esta série não teremos esta preocupação. Pois ela será escrita pensando em trocar ideia com os leitores que já leram as obras. Além disso contar o enredo das primeiras histórias não constitui grande prejuízo para quem deseja começar a série, mas de qualquer forma fica o aviso]

O impossível acontece! Num ataque de surpresa, as superpotências terrenas destruíram, na superfície lunar, a nave dos arcônidas, uma raça semelhante aos homens, que domina um grande império galático. Apenas dois arcônidas sobreviveram ao ataque e encontram-se em segurança junto a Perry Rhodan, o homem que descobriu a nave dos arcônidas e, com o auxílio dos recursos tecnológicos infinitamente superiores dos mesmos, formou a Terceira Potência. Perry Rhodan impediu a guerra mundial que há tanto tempo ameaçava a humanidade. E agora, quando um novo perigo, vindo do espaço cósmico, desencadeia o Alarma Galático, mais uma vez a Terceira Potência realiza uma intervenção decisiva.

"Alarma Galático" é o quinto volume da série Perry Rhodan. Neste volume um grande percalço acaba se tornando uma oportunidade de solidificar a Terceira Potência, frente aos outros governos da Terra. O episódio se divide em três momentos. No primeiro acompanhamos o teleportador Tako Takuda disfarçado para adquirir materiais para que a Terceira Potência possa construir uma nave capaz de fazer cumprir o trato que Perry Rhodan fez em nome da humanidade. É uma parte com espionagem que termina de forma inusitada, com Tako fazendo um acordo com um sindicato de metalúrgicos.

No segundo momento, Perry Rhodan ativa um Alarme Galático, um dispositivo das naves arcônidas quando são destruídas que envia um esquadrão automatizado para dizimar em retaliação ao Império Arcônida. Perry faz uma invasão, retornando o ritmo de espionagem deste volume, para encontrar Alan Merchant e pedir apoio por uma causa maior. O que acaba tornando todo o esforço de Tako inútil, mas providencial visto que as naves automatizadas chegariam muito antes das peças por via ilegal.

Na terceira e derradeira parte, descobrimos que a base automatizada que enviaria as naves robôs, enviaram uma nave do povo Fantan. Rebeldes do Império Arcônida. Rhodan manobra a nave para interceptá-los da única maneira que consegue: dizimando os inimigos em combate. Interessante como a descrição dos Fantan procura enfatizar suas características não humanas, como se eles não fossem sencientes. Para que sua forma repulsiva torne Perry Rhodan menos assassino, uma vez que nenhum fantan sobreviveu a incursão. Apesar de tudo, Rhodan tem motivos concretos para usar o medo de um ataque externo para colocar as potências terrenas ao seu lado e validar cada vez mais a Terceira Potência. Plano que vai ganhar corpo com "O Exército de Mutantes".

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