"A procura de vida inteligente" é um livro de contos lançado de forma independente por Victor Allenspach. Composto de oito contos de ficção científica, a obra gira entorno de Boris, um androide muito similar aos humanos inclusive na capacidade de sentir. Os contos são independentes e podem ser lidos separadamente contudo ganham um sentido que os amarra praticamente como um romance. Um efeito que engrandece o livro para além de uma coleção de contos. Antes de falar mais do livro como um todo, vamos aos contos em separado:
Mensagem para o Universo O conto começa com os últimos momentos de Bóris. É daqueles que se relembra durante a leitura dos contos seguintes, principalmente do último. (p.6-8)
Mula desobediente. O conto começa com reflexões e construções de frases no estilo de Douglas Adams mas depois a estória começa de fato e vai tornando-se mais interessante com a exploração espacial em si. Conhecemos Ekta um explorador espacial por profissão que recebe uma proposta de um antigo amigo para ajudá-lo num empreendimento numa galáxia distante que pode torna-lo reconhecido. A estória tem uma boa guinada e um final excelente. (p.9-42)
Cemitério de plástico começa com um homem que se descobre o único sobrevivente de um desastre com uma grande embarcação espacial. Perdido em meio ao clima desértico e inóspito o homem encontra uma misteriosa menina que deixa tudo mais misterioso sinistro. Conto também tem um final muito bom. (p.43-72)
A deriva Sasha é a capitã de uma enorme nave da Federação quando encontram um misterioso androide chamado Boris. Em meio a uma crise de energia da nave Sasha se vê obrigada a ficar longe de seu amor Thoru uma IA que depende do computador da nave para funcionar. Ela conta com a ajuda de Boris, um androide encontrado no caminho. O final desse também é excelente. (p.72-102)
Horizonte acentuado Nesta estória conhecemos Marcos, um técnico em tecnologia gravitacional que é contratado por um misterioso ricaço, de nome Giulio, que mora em um corpo espacial no canto reservado da galáxia. O androide Bóris, seu serviçal, é a úncia companhia de Giulio. (p.103-142)
Reciclado O conto acompanha Dona Lourdes, uma viúva de um explorador espacial que se muda para um planeta distante com seus dois filhos e trabalha reciclando robôs. Não por acaso, um deles é Bóris. (p.143-164)
Diagnostico do chef Duongo é um planeta curioso com seres de cascos tão gigantescos que os humanos construíram hotéis. Estevam e Rúbio estão em visita a este paraíso tropical. (p.165-185)
Boris Richard Márquez faz uma incrível descoberta de um universo paralelo que está com os dias contados. (p.186-196)
Os contos juntos parecem formar uma única estória, cada uma justificando como Bóris foi parar no cenário do conto anterior. Sendo assim, além de lermos querendo saber o que vai acontecer com o protagonista do conto, ficamos curiosos em saber como Bóris foi parar no lá onde estava no conto anterior. Bóris consegue ser coadjuvante em vários contos e ser protagonista do livro ao mesmo tempo. É um feito sensacional para a obra.
A capa é simples e sincera. Não promete aventuras eletrizantes que o livro não tem pois ele se dá tempo para muitas reflexões sobre a vida, o que pode deixar a leitura lenta. As páginas são de material reciclado e isso está ligado a Bóris que sempre corre risco de ser reciclado por ser diferente. Vale a pena para quem gosta de Ficção Científica no estilo clássico e para quem não conhece também poder um dia a gostar.
A edição lida faz parte do booktour que o autor promove com seu livro, distribuindo exemplares itinerantes, ou seja, o leitor pega o livro e passa adiante. Outra forma do livro ser, reciclado.
Os contos juntos parecem formar uma única estória, cada uma justificando como Bóris foi parar no cenário do conto anterior. Sendo assim, além de lermos querendo saber o que vai acontecer com o protagonista do conto, ficamos curiosos em saber como Bóris foi parar no lá onde estava no conto anterior. Bóris consegue ser coadjuvante em vários contos e ser protagonista do livro ao mesmo tempo. É um feito sensacional para a obra.
A capa é simples e sincera. Não promete aventuras eletrizantes que o livro não tem pois ele se dá tempo para muitas reflexões sobre a vida, o que pode deixar a leitura lenta. As páginas são de material reciclado e isso está ligado a Bóris que sempre corre risco de ser reciclado por ser diferente. Vale a pena para quem gosta de Ficção Científica no estilo clássico e para quem não conhece também poder um dia a gostar.
A edição lida faz parte do booktour que o autor promove com seu livro, distribuindo exemplares itinerantes, ou seja, o leitor pega o livro e passa adiante. Outra forma do livro ser, reciclado.
Quando vi o título, achei que era um não-ficção. Eu gosto de capas simples. Parece ser um livro legal. Em que ano foi lançado?
ResponderExcluirOi, Danilo. O livro é de 2015. O livro é bom sim. Acho que tem potencial pra agradar bastante quem já leu e gostaram do Douglas Adams e do Isaac Asimov.
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