"O Conto da Aia" (1985) é um clássico das distopias, que narra uma experiência intensa de uma mulher em uma situação extrema e expõe o lado mais sombrio de uma cultura que se coloca como o bastião da liberdade. O livro, que já era bastante conhecido, ganhou mais notoriedade quando foi adaptado para a televisão em forma de série.
A história se passa em um futuro próximo onde a protagonista, que se identifica apenas pelo nome/posto de Offred, narra sua rotina sob vigilância pesada e obrigações humilhantes numa ditadura teocrática de base cristã que emergiu após uma crise de infertilidade.
Offred, na escrita de Atwood, narra com uma riqueza de detalhes as nuances de sua monotonia e do enclausuramento tanto físico quanto mental. A protagonista tem dificuldade de obter informações sobre o mundo exterior enquanto faz digressões sobre todo o processo de perda de liberdade e separação da sua família. A única coisa a qual Offred se prende é a sua filha que lhe foi tomada.
A escrita da autora acompanha os sentimentos da protagonista: Narra o tédio de forma lenta, nos trazendo muitas nuances do pouco que ela consegue ver do mundo. Há muitas troca de olhares, impressões, dúvidas, conversas sussurradas, informações de terceiros e sinais combinados que chegam a conferir um ar de espionagem a história. Contudo, a obra pode desagradar por ser parada. Não há coisas acontecendo o tempo todo, em oposição a série de televisão. Essa trouxe bastante interesse para o livro e adaptou muito bem a história em vários elementos. A história é bem fiel ao livro e a medida que as renovações de temporadas foram acontecendo os eventos do livro foram extrapolados.
A série tem um ritmo mais tenso, emocionante e tem muitas reviravoltas. Essa experiência pode acentuar a impressão de lentidão do livro devido a uma expectativa equivocada, caso o leitor comece a leitura após ver a série. Se o leitor aceitar bem essa característica, vai poder aproveitar melhor a leitura mas recomendo ler o livro antes da série pois a adaptação vai funcionar melhor devido a fidelidade entre as mídias.
A história se passa em um futuro próximo onde a protagonista, que se identifica apenas pelo nome/posto de Offred, narra sua rotina sob vigilância pesada e obrigações humilhantes numa ditadura teocrática de base cristã que emergiu após uma crise de infertilidade.
Offred, na escrita de Atwood, narra com uma riqueza de detalhes as nuances de sua monotonia e do enclausuramento tanto físico quanto mental. A protagonista tem dificuldade de obter informações sobre o mundo exterior enquanto faz digressões sobre todo o processo de perda de liberdade e separação da sua família. A única coisa a qual Offred se prende é a sua filha que lhe foi tomada.
A escrita da autora acompanha os sentimentos da protagonista: Narra o tédio de forma lenta, nos trazendo muitas nuances do pouco que ela consegue ver do mundo. Há muitas troca de olhares, impressões, dúvidas, conversas sussurradas, informações de terceiros e sinais combinados que chegam a conferir um ar de espionagem a história. Contudo, a obra pode desagradar por ser parada. Não há coisas acontecendo o tempo todo, em oposição a série de televisão. Essa trouxe bastante interesse para o livro e adaptou muito bem a história em vários elementos. A história é bem fiel ao livro e a medida que as renovações de temporadas foram acontecendo os eventos do livro foram extrapolados.
A série tem um ritmo mais tenso, emocionante e tem muitas reviravoltas. Essa experiência pode acentuar a impressão de lentidão do livro devido a uma expectativa equivocada, caso o leitor comece a leitura após ver a série. Se o leitor aceitar bem essa característica, vai poder aproveitar melhor a leitura mas recomendo ler o livro antes da série pois a adaptação vai funcionar melhor devido a fidelidade entre as mídias.
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