Rio: Zona de Guerra é um cyberpunk brasileiro que usa o Rio de Janeiro como cenário para pintar o futuro clássico cyberpunk, onde a alta tecnologia e a baixa qualidade de vida, contudo a separação entre o morro e o asfalto do Rio de Janeiro atual é extrapolada. Nesse futuro próximo a Zona de Guerra é o local onde os mais pobres moram, onde não há Estado e apenas a lei das gangues existe por lá, enquanto a porção rica vive em uma muralha ultravigiada.
A história segue o detetive particular Carlos Freitas que vive na Zona de Guerra, por sua vontade, mesmo podendo habitar a área rica. Após o aparente suicídio de uma mulher, Freitas recebe uma proposta de trabalho de Vivian, uma Femme Fatale, que era amiga da mulher que foi morta. Então, Freitas consegue um passe livre para dentro da zona fortificada e sua investigação vai se chocar com os interesses de uma das megacorporações que domina a cidade.
Ao longo da jornada de Freitas temos muitas cenas de ação, dando um ritmo frenético para o livro, ao longo do mistério que é bom quando caminha para a resolução, o livro é bastante divertido e bom como um filme de ação. Logo, não é tão profundo nas suas reflexões e combinado com o uso de clichês deixam a obra mais rasa do que o suficiente para que ela se leve a sério. No mais Freitas parece deslocado e a vida em um bairro pobre não ganha cores no livro, a população negra na obra é, infelizmente, um clichê coadjuvante ruim e mal feito, sendo que a parte rica foi bem melhor escrita. Isso desequilibra a obra como uma boa obra cyberpunk, mas ainda assim é um excelente livro de ação.
Ao longo da jornada de Freitas temos muitas cenas de ação, dando um ritmo frenético para o livro, ao longo do mistério que é bom quando caminha para a resolução, o livro é bastante divertido e bom como um filme de ação. Logo, não é tão profundo nas suas reflexões e combinado com o uso de clichês deixam a obra mais rasa do que o suficiente para que ela se leve a sério. No mais Freitas parece deslocado e a vida em um bairro pobre não ganha cores no livro, a população negra na obra é, infelizmente, um clichê coadjuvante ruim e mal feito, sendo que a parte rica foi bem melhor escrita. Isso desequilibra a obra como uma boa obra cyberpunk, mas ainda assim é um excelente livro de ação.
Esse é o tipo de livro que chama bastante atenção pela sinopse, apresenta os elementos high tech e low life facilmente impondo um muralha e ainda tem um clima noir/hardboiled. Ta na lista dos meus próximos aqui, vamos ver (e ler) pra ver se vou gostar.
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