Em O Homem da Terra (Man from the earth - 2007) trás a história de John Oldman, um professor de história universitário que decide se mudar da cidade sem dar motivos nem dizer para onde está indo. Seus colegas montam uma festa de despedida. Aproveitam a oportunidade seus amigos o pressionam para contar os motivos de sua mudança repentina. E ele conta: Ele é um homem de 14 mil anos de idade!
Um grande debate se desenrola entre ele e seus colegas, um biólogo, um arqueólogo, um historiador, uma especialista na exegese de textos bíblicos, um antropólogo e um psicanalista. A grande sacada do filme é que tanto a possibilidade de ele estar falando ser verdade quanto de tudo isso não passar de uma brincadeira de mal gosto são logicamente corretas.
A desesperança é o traço mais forte do filme. Quando se imagina uma pessoa que tenha vivido todas as eras da existência, espera-se alguma pista de algo universal, definitivo ou divino. Não. Não há mensagem. Sequer uma pista de uma cosmogonia, nem escatologia.
Um mar de instigantes reflexões sobre as perguntas mais comuns e importantes da filosofia te esperam, seja para fritar seus neurônios ou te colocar pra dormir, pois não há uma cena de ação, apenas diálogos. Imagine um filme do Michael Bay reverso.
Bom para ver e melhor para se debater depois, ou não.
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